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Foto do escritorValeria Zukauskas

Adaptando cão com gato: segredos do sucesso!

Não é segredo para ninguém que meu trabalho com comportamento se iniciou informalmente há 20 anos com cães. Além de trabalhar com obediência básica, pratiquei Agility por uns bons anos antes de me dedicar 100% ao comportamento felino. Daí a minha prática também com cães. 


Quero trazer para vocês algumas reflexões práticas, caso você tenha um cão e quer adotar um gato ou se já tem um gato e também quer ter um cão. Perguntas que você pode responder preferencialmente com toda a família para que essa adaptação seja o mais tranquila e rápida possível! Vamos lá? 


QUESTIONÁRIO DE PLANEJAMENTO PARA TOMADA DE DECISÕES

  • se o cão é de raça, como é a índole dele? Histórico de ataque a pessoas e/ou animais menores?

  • se o cão não é de raça, se possível avaliar a índole antes ou testar, perguntar para as pessoas que estão doando pode ser um caminho

  • qual a idade do cão que virá? 

  • qual a idade do gato que virá?

  • em qual regime os animais vão viver? Todos indoor? Ou o cão ficará no quinta?

  • Quem está primeiro na casa, o cão ou o gato?

  • Qual a idade do cão que já está na casa? 

  • Qual a idade do gato que já está na casa? 

  • O gato tem algum problema de saúde relatado / crônico? 

  • Caso o gato já esteja na casa, elevar todos os recursos do gato para que o cão não tenha acesso, principalmente na caixa sanitária!

  • Definir a nova rotina do cão: exercícios várias vezes ao dia, avaliar a possibilidade de contratar um adestrador ou mesmo um serviço de day care ("creche").

  • O gato deve ser apresentado ao cão somente quando este estiver calmo/tranquilo. Sugestão: sempre após os passeios. 

  • Quem ficará responsável pelo cão? Passeios, etc. E quem assistirá o gato durante esse período? Você pode contar com todas as pessoas da família nesse momento (DIRIA QUE ESSA PERGUNTA É A MAIS IMPORTANTE DE TODAS!). Uma família dividida sempre atrasa o processo... fato!

  • Lembrar: cães e gatos não são predador e presas naturais. Porém, se o gato corre do cão, ele se torna "a presa". Por isso, no momento da apresentação, o cão deve estar sempre na guia e na coleira, calmo, sem ansiedade ou tensão. 

  • À medida que o cão esteja se acostumando um pouco mais com a presença do gato, ficando até indiferente, o tempo de exposição do gato ao cão pode aumentar gradativamente. A senha para isso é sempre o estado emocional do cão! Que deve estar sempre calmo e relaxado na presença do gato. 

Não há um tempo certo para a apresentação dos indivíduos. O que dará as cartas é o estado emocional do cão. Importante no início é não expor o gato muito tempo ao cão, não forçar contato e não insistir. 


É claro que há muito mais detalhes envolvidos aqui, mas que não caberiam em um só post. Em breve, mais informações sobre esse processo. Quem sabe até um e-book?


Beijo para vocês,


Val.

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