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COMO VOCÊ INTERFERE INCONSCIENTEMENTE NO COMPORTAMENTO DO SEU GATO

Foto do escritor: Valeria ZukauskasValeria Zukauskas

Há tempos estou para escrever esse post até pelo momento em que estamos vivendo e sempre penso: escrevo, não escrevo... Então resolvi escrever na tentativa de te reconfortar com estas breves palavras. Vamos lá!


Independente dos tempos de pandemia, há algo super importante que eu venho notando: a forma (inconsciente) de como você, tutor, pode interferir positiva ou negativamente no comportamento geral do seu gato.




É claro que o comportamento de um mamífero tem uma composição complexa:

  • a genética comportamental do pai (no caso do gato);

  • a interação com o meio;

  • idade do gato;

  • qualidade de vida do gato;

  • o nível de socialização do indivíduo;

  • sob qual condição ele nasceu (acolhimento ou stress materno?);

  • o tempo que ele passou com a mãe e com os irmãos;

  • condição de saúde.


Não estou dizendo para esquecermos todos os nossos problemas e vivermos em um mundo cor-de-rosa 24 horas por dia. Longe disso! Mas gostaria que a partir de hoje, você apenas prestasse atenção no seu dia a dia, na fase em que você está vivendo, nas suas atitudes de forma geral. Acredite: tudo isso também interfere no comportamento do seu(s) gato(s) e de todos os animais da sua casa.


Instabilidade no trabalho, divórcio, dificuldades financeiras, menopausa, filhos pequenos, questões familiares de ordens diversas, luto, incertezas... você não disse nada para o seu gato, mas ele sabe. Sabe que você está diferente, está respirando diferente, seu odor está diferente, sua inquietude no dia a dia (ou sua melancolia). E tudo isso é natural e faz parte da vida de qualquer ser humano.


ENTÃO, O QUE VOCÊ PODE FAZER?


Em primeiro lugar, SE RESPEITAR! Essa é a primeira coisa que eu faço nas minhas consultorias: procurar acolher o tutor. É humanamente impossível fazer com que o gato não sinta ou perceba o que está acontecendo! Tome plena consciência de que é uma fase delicada (ou mesmo difícil) e dê tempo ao tempo! Apenas observe o comportamento do seu gato e reflita se ele tem mudado nos últimos tempos. A observação constante da rotina fisiológica dele é muito importante:

  • mudança no padrão de descanso;

  • mudança do local de descanso (quando o gato não descansa mais no local preferido dele);

  • mudança no nível de atividade (independente da idade!);

  • falta de interesse por algo que ele gostava muito;

  • alteração na rotina alimentar;

  • alteração na rotina de ingestão hídrica;

  • falta de interesse nas brincadeiras;

  • gato mais reservado que o normal;

  • gato ansioso;

  • gato inquieto (não confunda com gato ocioso e que tem muita energia para gastar!);

  • alteração no uso da caixa sanitária (VETERINÁRIO URGENTE!).


Procure manter o mesmo padrão de tudo: de interações, de atenção, de brincadeiras... Sei que é difícil, mas... vamos tentar? Vamos tentar passar essa fase delicada juntos? Posso não estar aí com você pessoalmente, mas... eu te ajudo!


Um grande beijo e... JÁ DEU TUDO CERTO!!!









 
 
 

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